segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Pré-história



       Neste período da história não havia registro escrito, mas sim, o cotidiano registrado nas paredes das cavernas, através de pinturas rupestres. Esculturas mostravam seios e quadris fartos em função da preocupação com a fertilidade. O homem deparou-se com a variação climática em cada região por onde passou. Com isso, houve o surgimento das roupas. Por um lado, a utilização de peles de animais amarradas ao corpo, deixava as pessoas mais agasalhados contra o frio e protegidas contra espinhos e a vegetação. Contudo, a vestimenta dificultavam-lhes os movimentos, trazendo também, menos agilidade ao fugir dos predadores.         A roupa, então, foi tornando-se cada vez mais, um símbolo de poder, e também eram usadas a fim de chamar a atenção. 
        Na época, essas roupas eram feitas de peles de animais. No entanto, esse recurso era bastante duro e rústico. Com o tempo, surgiu a técnica da mastigação, onde para deixar as peles mais maleáveis, se mastigava o material. Assim, adequando melhor a vestimenta ao corpo. Acreditava-se que no final da Idade da Pedra, a técnica de fabricação de fios já tinha sido dominada, assim como a utilização da tecelagem, da agulha de mão, feita de marfim, o surgimento do tanino, o domínio da técnica de manipulação do metal.
       Fazia-se o uso não só da pele, mas também, de lã, ossos e dentes, como vestuário.






     As roupas na Pré-História eram feitas de materiais encontrados no meio natural e animal, como pele e pelos de animais, palha, sementes, lã, ossos, dentes e metais com técnicas que já foram dominadas na época. Descobriu-se a técnica de mastigação que amaciava o couro, deixando-o mais fácil de ser manuseado, assim como as técnicas de tecelagem, com uso da agulha de mão.
     Os acessórios também começaram a serem usados nesse período, como os cintos, feitos também de materiais naturais.

Egito Antigo



      Considerada terra dos deuses, o Egito foi uma das maiores civilizações que já existiu, devido ao grande conhecimento que possuíam, tendo sido aqui que se assistiu ao inicio da medicina, matemática e astrologia.
        Os tecidos e a forma como eram elaboradas as roupas modificavam-se de acordo com a hierarquia social, bem como os acessórios, sendo estes últimos usados exclusivamente pelas classes mais altas. A vestimenta básica era o Chanti, usado por homens e mulheres, era uma espécie de saia onde só os homens podiam mostrar as pernas, com o resto do corpo nu. As mulheres, como não podiam mostrar o seu corpo, usavam o chantilongo e justo com um tipo de cera.

       No que diz respeito a penteados, devido ao forte calor da região e ao fato do piolho ser uma praga local, homens e mulheres usavam o cabelo rapado e substituíam-no por perucas, removendo, também, os pelos corporais como medida higiénica. 
Classes mais baixas vestiam-se de modo simples, com pouca roupa. Estes andavam descalços ou com sandálias de fibra de papiro. Classes altas, mais concretamente o faraó e da sua corte, usavam uma túnica larga de linho muito fino e transparente, denominado por Kalasyris, ornamentado com ouro e pedras preciosas especialmente turquesas e lápis - azul. 
        As mulheres tinham como traje principal a Loriga, que tinha uma forma tubular muito justa ao corpo e confeccionada com tecidos semelhantes à malha. Como complemento usava-se a Túnica de Ísis, sendo esta uma espécie de manto em forma retangular. 

Acessórios:

     Os nobres usavam muitos acessórios, principalmente jóias, colares e braceletes, que tinham como principal função expressar a devoção religiosa e denotar a diferenciação social.       

Maquiagem: 

        Para além destes “enfeites”, as mulheres eram adeptas da maquiagem, onde o olho era marcado com preto e sombra verde.  No geral, todos os elementos do topo da hierarquia egípcia, usavam perucas de vários cortes e ornamentos muito inspirados na religião. Escravos Usavam apenas branco. 





      Os acessórios como era bastante forte o conceito da simetria, era usado igualmente dos dois lados, tanto para pulseiras, brincos ou até mesmo tornozeleiras.

Grécia Antiga



         Os gregos tiveram a arte dividida em três fases:
ARCAICA: aproximação da cultura oriental, desproporção e assimetria.
CLÁSSICA: apogeu da civilização e da cultura, conceitos de estética; valorização das formas.
HELENÍSTICO: valorização dos músculos e começam a trabalhar bastante coma  expressão facial.
         Havia o pensamento mitológico (“mágico”) e o pensamento racional (filosofia), e também, ideias de filósofos. Platão acreditava no mundo das ideias, já Aristóteles no mundo sensível. Patética: “arte é imitação”. Belo: O que é agradável aos olhos simétrico e proporcional.
        Eles passam a valorizar a figura feminina – suas formas e como é sensualizada. O visual mostra cabelos cacheados, seios que ficam à mostra e corpete. As mangas são na altura do cotovelo, a saia é em forma de sino, com ornamento. As cores predominantes nas roupas são alegres. Vermelho, roxo, amarelo, azul. O tecido, algodão e linho, drapeados. Os calçados são leves sandálias sem papel político, qualquer um podia usar. Existem dois tipos de vestidos: Quíton, acima do joelho; Peplo, mais longo.


            No trabalho fizemos a roupa apenas com amarrações para ficar bem leve, usamos a cor azul que era bastante usada e marcamos a cintura.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Roma Antiga


          Na Roma há uma grande aproximação com a Grécia Antiga: política, mitológica, arte, estética. Forte direcionamento político, voltado para a concepção da “Grande Roma”: expansão e manutenção dos domínios do império. Surge a política do pão e circo. 
         A arte tem conotação política: busca celebrar os triunfos de Roma e construir a imagem dos imperadores romanos, mostrando os triunfos conquistados e a glória construída. Pode-se observar tal arte através de esculturas, colunas celebrativas, arcos de triunfo e pinturas. 
         Os homens tinham o costume de andar nus. Homens e mulheres usavam uma espécie de tanga linho, licinum. Havia duas espécies de túnica: subacula (por baixo), mais comprida, tendência a ser de linho; exteriodum (por cima), mais curta, tendência a ser de lã. Tais túnicas eram com mangas longas (altura do cotovelo ou passando um pouco disso); a dalmática era com bordados: palmatael. Utilizava-se a Taga: tecido semicircular, com aproximadamente 2 metros.

         Para além do traje civil, também se usava o Amictus, mantos retangulares de inspiração grega que variavam no desenho e na cor e tinham um carácter envolvente. Eram característicos da plebe romana, denominada de Toga.

Existiam diversas vestimentas complementares: 
- Palla - manto retangular de carácter envolvente;
- Flameum - véu retangular, de cor laranja, fixo sobre a cabeça como uma coroa com encadeamento de pérolas.

       Os materiais utilizados nestas vestimentas eram essencialmente o linho, a lã e seda de várias cores (a plebe romana descobriu tintas de origem vegetal e animal). 

       As mulheres utilizavam túnicas longas com mangas. As vestimentas íntimas femininas eram feitas de linho e apresentavam uma forma retangular, que se cruzava sobre o peito.
      Os calçados romanos eram sobretudo sandálias, que deixavam os dedos de fora e eram feitas de couro, normalmente amarradas no tornozelo. As cores utilizadas eram as mesmas das roupas de acordo com a classe social do indivíduo.


Idade Média



       A Idade Média estava entrando em decadência e o processo de depreciação da fé católica surgiu, do poder opressor da Igreja, o indivíduo não é mais oprimido.
       Quanto a arquitetura do período Gótico, as construções tinham grandes arcos e aberturas estreitas e compridas, utilizando-se de grandes vitrais, permitindo a entrada de luz e cor, utilizavam-se de linhas pontiagudas e quanto mais altas as torres, mais próximos de Deus acreditavam estar.
       O vestuário feminino tinha mais forma, o pescoço e o colo começam a aparecer, os cabelos também aparecem. Utilizavam penteado em forma de chifre, ou chapéu pontiagudo, seguindo a mesma lógica da arquitetura. A cintura fica marcada logo abaixo dos seios, os sapatos eram pontiagudos e as mangas com cortes pontiagudos. Outro padrão de beleza feminino era o de raspar a cabeça na atura da “tiara”.
     O vestuário masculino tinha a perna e a cintura marcada, usavam o gibão um colete mais estruturado, um pouco abaixo da linha da cintura.
     Ambos utilizavam tamancos de madeira com saltos, pois as roupas eram muito volumosas e compridas.

         Na imagem é mostrada a cintura marcada, chapéu alto e pontudo querendo mostrar proximidade do céu, junto de seus cabelos aparecendo.

Império Bizantino


         O Império Bizantino (Império Romano do Oriente) sucedeu o Império Romano (cerca de 1395) como o império dominante do Mar Mediterrâneo. A sua Regressão territorial gradual delineou a história da Europa Medieval, e sua queda, em 1453 marcou o fim da Idade Média.
         Entre os séculos III e V, o Império Romano viveu uma desastrosa crise nas estruturas. A parte ocidental do império, onde se localizava a capital, Roma; teve que lidar com as invasões bárbaras. Já a parte oriental, que sofria menos com as invasões, se achava em uma situação mais estável economicamente como politicamente. A sede desse império era Constantinopla. A arte bizantina está intimamente relacionada a religião cristã. O mosaico foi único no período e suas características de criação influenciaram mais tarde a arte gótica.
         Os bizantinos da classe alta vestiam túnicas bem decoradas, feitas de seda e fios de ouro e usavam pérolas e pedras preciosas como ornamentação. Já as pessoas de classes mais baixas usavam túnicas simples. No começo imperadores e pessoas da corte usavam uma manta sobre as túnicas, posteriormente passaram a usar longos tecidos em volta do pescoço como um cachecol. Os nobres usavam longas e firmes meia-calças. Geralmente as pessoas faziam roupas em casa, mas com o crescimento das cidades, pequenas lojas especializadas na fabricação das roupas 
         Os bizantinos da classe alta vestiam túnicas bem decoradas, feitas de seda e fios de ouro e usavam pérolas e pedras preciosas como ornamentação. Já as pessoas de classes mais baixas usavam túnicas simples. No começo imperadores e pessoas da corte usavam uma manta sobre as túnicas, posteriormente passaram a usar longos tecidos em volta do pescoço como um cachecol. Os nobres usavam longas e firmes meia-calças. Geralmente as pessoas faziam roupas em casa, mas com o crescimento das cidades, pequenas lojas especializadas na fabricação das roupas surgiram e passaram a ser feitas por artesãos. À medida que os artesãos tornavam-se habilidosos, a qualidade da roupa aumentaria, sendo cortadas, ajustadas, decoradas e feitas sob medida. As mulheres começaram a usar vestidos atados na parte de cima do corpo e os homens passaram a usar mangas por baixo de suas túnicas.
         A vestimenta foi uma evolução em relação a Romana, existia muito luxo no vestuário e na arte, era usada muita joalheria, mosaico com pedras, pérolas e placas de ouro bordadas nas roupas.
        O cristianismo era a religião oficial, a vida do indivíduo era completamente voltada para Deus e as roupas  cobriam todo o corpo.
        A Política era a ‘teocracia’, ou seja, governada por Deus e pela igreja, o Imperador tinha o papel político e ao mesmo tempo religioso. No povo, há muito temor às leis divinas.
       A coroa bizantina era carregada de pedras, junto se utilizavam brincos que tocavam o pescoço, as roupas eram feitas com fios de ouro e utilizavam muito o dourado.

Renascimento



         O Renascimento foi um movimento artístico, científico e literário que floresceu na Europa entre o período corresponde à Baixa Idade Média e início da Idade Moderna (do século XIV ao XVI). Os humanistas valorizavam os temas em torno do homem e a busca de conhecimentos e inspiração nas obras da antiguidade clássica.
        O período renascentista remete-nos para valores como os do período da Grécia e de Roma, preocupações mais humanísticas, centradas principalmente no Homem, ganhando assim uma importância mais acentuada as teorias antropocêntricas, num período caracterizado pela mudança, pela inovação, mas principalmente pela busca do conhecimento.
        A origem deste “movimento” deu-se na península da Itália, mais especificamente em Florença, a cidade do renascimento, contudo todos estes ideais e conceitos próprios foram rapidamente difundidos por toda a Europa, dando-se assim o inicio de uma época tão importante para o evoluir da ciência e do pensamento humano.
       Numa vertente mais econômica, o comércio e as indústrias continuavam em um bom caminho expandindo-se cada vez mais, no campo da religião por sua vez o cristianismo passava por uma crise, os protestantes ameaçavam abalar as fundações desta e ganhavam agora um número cada vez maior de apoiantes. Ao nível cultural podemos nos referir ao aparecimento dos mecenas, que eram homens. 
     Na moda as alterações também foram significativas, verificando-se uma mudança acentuada na tentativa de acompanhar todo o processo de modernização.
     Para ambos os sexos, especialmente para moda feminina, era comum o decote acentuado, com o passar do tempo surgiu um tipo de gola, denominada de rufo, que se assemelhava a uma enorme roda em tecido fino e toda engomada, que cresceu tanto que atingiu proporções inimagináveis, normalmente brancas e podiam ser ornadas com rendas.
        Na imagem abaixo mosta a moda feminina da época, onde era usado um tipo de vestido denominado de vertugado, que consistia em partes rígidas para o tronco e que, da cintura para baixo, se abria em formato cônico com armações mais rijas ainda, quase não dando efeito de movimento à peça e liberdade à usuária. As mangas desses vestidos normalmente eram longas, largas. Era bastante marcada a cintura com corpetes que afunilavam a cintura feminina de maneira bem significativa.
     
     Estes detalhes no vestuário eram símbolos específicos da grandiosidade, do luxo e principalmente do prestigio social, da elevada estirpe a que pertenciam.
          No trabalho marquei a cintura da barbie e fiz sua saia com armações para ficar bastante "cheio", como um cone. Coloquei pérolas como brinco e estiquei seus cabelos para trás, pois era de costume acentuar a testa esticando os cabelos, ou até mesmo os raspando. 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Período Barroco


      A arte barroca originou-se na Itália no séc. XVII, mas não demorou a chegar a outros lugares da Europa e, também, ao continente americano. As obras barrocas rompem com o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre arte e a ciência, que era bastante buscado mostrar na arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
       Características gerais do período na arte:
- a busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas e colunas retorcidas;
- o artista fica livre de qualquer regra ou padrão para liberdade de criação;
- busca de efeitos decorativos e visuais;
- composição dinâmica;
- emocional sobre o racional; seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se que a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio.
- entrelaçamento entre arquitetura e escultura;
- violentos contrastes de luz e sombra;
- pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida.
- composição assimétrica, em diagonal – que se revela num estilo grandioso, monumental, retorcido, substituindo a unidade geométrica e o equilíbrio da arte renascentista.                                                                                                                                                                
- acentuado contraste de claro-escuro (expressão dos sentimentos) – era um recurso que visava a intensificar a sensação de profundidade.
- realista, abrangendo todas as camadas sociais.
       O estilo e vestuário do período Barroco são bem aproximados ao estilo do período renascentista onde é marcado as curvas do corpo, e aproximasse bastante também da Idade Média onde foi marcado pelo desconforto das vestimentas.

      
       O vestuário era mais estilizado; o peito, inicialmente aberto, era bordado. A forma quadrada, sendo a parte da frente da peça. O estilo do cabelo era estratificado e levantado, ajustado com um suporte em arame, e era usado uma gola extremamente extravagante. Sua cintura era marcada por um corset de ferro bem desconfortável, e suas mangas largas e compridas.
       Os tecidos variam para cada tipo de escala social. Na população nobre, como vemos na boneca, era bastante usado tecidos "carregados",  como veludo e pele de animal. 
         Nas imagens acima sobre meu trabalho, tentei usar forminhas de brigadeiros para fazer a gola da barbie, deixei o decote quadrado aparecendo que na época começou a ser bastante usado. A cintura que era bastante marcada com corsets, deixei-a marcada com rendas e a saia, começando da cintura, ficou bastante armada em forma de cone, e suas mangas largas e longas.